A greve geral contra a proposta de reforma da Previdência convocada pelas centrais sindicais para sexta-feira, 14, conta com apoio de metroviários, ferroviários, motoristas e cobradores de ônibus, que já decidiram pela participação ao movimento em assembleias. Motoristas da Grande São Paulo e Baixada Santista e de outras cidades do estado também prometem parar. O Metrô conseguiu liminar para manter 100% do quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante. A CPTM conseguiu liminar para manter 100% do quadro durante todo o horário de operação, de acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Responsável pelo planejamento e organização do transporte urbano de passageiros nas cinco regiões metropolitanas paulistas – São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte e região metropolitana de Sorocaba -, a secretaria repudiou a greve. “Serão adotadas as medidas judiciais necessárias para garantir o transporte dos passageiros. Esta Pasta considera o objetivo da paralisação ideológico e conta com o bom senso das categorias para que não prejudiquem mais de 7 milhões de trabalhadores que dependem diariamente do Metrô e da CPTM”, disse em nota.
A SPTrans, gestora do sistema de transporte público por ônibus da cidade de São Paulo, informou que acompanha a divulgação da adesão pelo sindicato e fará todos os esforços para garantir o deslocamento da população.