Nesta noite (2), funcionários do Metrô e da CPTM participarão de uma assembleia que vai definir a realização da greve conjunta convocada para esta terça-feira (3).
O protesto é contra o plano de concessões e privatizações do governador Tarcísio de Freitas.
A paralisação, de acordo com os organizadores, deve afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que são do Metrô, e as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM.
No metrô, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas pela iniciativa privada, terão funcionamento normal. As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, que atendem Barueri e região, administradas pela concessionária ViaMobilidade, vão operar normalmente.
A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.
Juntos, os sistemas transportam diariamente cerca de 4,2 milhões de passageiros, considerando apenas as linhas administradas pelas duas estatais e que devem ter o funcionamento afetado pela greve.
Durante a última paralisação dos metroviários, no dia 23 de março deste ano, a capital registrou mais de 700 km de congestionamento.
Ponto facultativo
O Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (3), em função da greve. Segundo a gestão, “o objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”.
As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.