O número de mortes em acidentes de trânsito ficou estável, nas cidades da região, durante o mês de novembro. Foram 16 óbitos em decorrência de atropelamentos em colisões, apenas um a menos que em igual período do ano passado. E, por outro lado, um a mais que o total registrado em outubro. Os dados foram divulgados pelo Infosiga, banco de dados do governo do Estado. Dos 16 casos fatais em novembro, 5 acontecem em Carapicuíba. Outras 4 mortes foram registradas em Barueri, enquanto Osasco somou 3. Houve ainda 2 fatalidades em Cotia, uma em Itapevi e uma em Santana de Parnaíba.
No acumulado do ano, o trânsito já causou a morte de 178 pessoas na região. Quem lidera esse ranking é Osasco, 46 óbitos entre janeiro e outubro. Em seguida aparece Carapicuíba, com 33, seguida de perto por Cotia, 32. Houve ainda 28 mortes em Barueri e 14 em Santana de Parnaíba. Itapevi e Jandira estão empatadas, com 12 cada. E Pirapora do Bom Jesus tem um caso. Em todo o Estado, também foi registrada estabilidade nos registros. Foram 408 mortes em novembro, contra 402 em igual período do ano passado. Já entre janeiro e novembro, foram registradas 4.950 fatalidades nos 645 municípios do Estado, redução de 3,5% na comparação com os onze primeiros meses de 2017 (5.132).
Fatalidades envolvendo motociclistas seguem liderando as estatísticas. Em novembro, foram 129 ocorrências, redução de 5,1% na comparação com 2017 (136 óbitos). Pedestres estão em segundo lugar, com 119 óbitos e aumento de 1,7% (117 ocorrências em 2017). No levantamento mais recente, chama a atenção o número de vítimas ocupantes de automóveis, com 112 casos e aumento de 24,4% (90 no ano passado). Na sequência, aparecem os ciclistas, com 24 ocorrências e redução de 5,1% (29 em 2017). A maioria dos casos está concentrada nos períodos da noite e madrugada (51,5%), assim como nos finais de semana, com 4 em cada 10 ocorrências (44,6%) registradas entre as noites de sexta-feira e madrugada de segunda-feira.
Homens (79,4%) e os condutores dos veículos (52%) são as principais vítimas do trânsito, sendo que 1 em 4 fatalidades são de jovens (26,7%) com idade entre 18 e 34 anos.