A Secretaria de Segurança Pública (SSP) acionou o programa Muralha Paulista após o sumiço de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, localizado na Vila São Francisco.
Pela ação, o órgão unifica centrais de inteligência e base de dados das polícias em 643 cidades do Estado, em que câmeras e radares se interligam, permitindo que movimentações possivelmente relacionadas ao sumiço do armamento sejam detectadas e investigadas.
Além disso, segundo a SSP, registros digitais de veículos e pessoas nas vias próximas e de acesso ao local do crime estão sendo analisados, “com o objetivo de identificar alguma anormalidade de interesse policial”, informou a pasta.
Pelo menos 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 desapareceram do Arsenal. As metralhadoras, segundo especialistas, são utilizados para derrubar aeronaves e atacar carros-fortes, na mão de criminosos.
O caso é investigado pelo Exército Brasileiro.
Aquartelados
O Exército mantém 480 militares aquartelados para a investigação do sumiço das 21 metralhadoras. Eles não podem sair até que todos sejam ouvidos para que o órgão identifique dados e informações relevantes que possam levar até os responsáveis pelo furto.
Ausência do armamento
A ausência foi detectada durante uma inspeção no último dia 10 e está oficialmente sendo tratada como um caso de roubo ou furto. Um Inquérito Policial Militar foi aberto para investigar o sumiço, e os militares estão aquartelados. O comando informou que “segue os procedimentos previstos para o caso”.