No primeiro trimestre deste ano, os policiais militares e civis, considerando os dias de serviço e de folga, mataram 24 pessoas a menos na Grande São Paulo do que no mesmo período de 2021. Os dados são da Transparência da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Nos três primeiros meses de 2022, foram anotadas 14 vítimas fatais em ocorrências envolvendo policiais. Na mesma época do ano anterior, o registro foi de 38. A queda percentual foi de 63%. O cenário vai ao encontro do analisado no Estado de São Paulo.
Estado
De acordo com o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na terça-feira (28), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Estado, as mortes decorrentes de intervenção policial apresentaram queda de aproximadamente 30%.
Em 2020 eram 814 casos e em 2021 foram 570. A taxa é de 1,2 mil ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes, ou seja, mais de duas vezes menor que a média nacional que é de 2,9.
Segundo o Governo de São Paulo, “essa redução só foi possível graças as políticas públicas adotadas como os programas de controle. Um deles foi a implantação das câmeras corporais nos uniformes dos policiais militares”.
Atualmente há mais de oito mil equipamentos em pleno funcionamento em 49 batalhões do Estado, sendo que o número deve chegar a 10 mil até o final deste ano.
Armas não letais
Outra medida foi o investimento em armas não letais. São Paulo conta com cerca de 7,5 mil armas de incapacitação neuromuscular, o que a torna a terceira maior força policial no mundo a utilizar esse tipo de equipamento – atrás apenas das polícias de Nova York (EUA) e Londres (Reino Unido).