A Polícia Civil recuperou oito das 21 metralhadoras que sumiram do Exército em Barueri. As armas foram localizadas no bairro Gardênia Azul, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Quatro metralhadoras.50 e quatro de calibre 7.62 foram encontradas por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil.
O General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que os furtos ocorreram entre 5 e 8 de setembro e que houve troca de lacres e cadeados do local onde ficam as armas para esconder o desvio.
Segundo ele, o diretor do Arsenal de Guerra em São Paulo, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi exonerado.
O general destacou ainda que há militares envolvidos no desvio e que os temporários serão expulsos. Já os militares de carreira serão submetidos a conselho de justificação ou disciplina, caso seja comprovada a participação deles.
“O Exército considera esse episódio inaceitável e não medirá esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento no mais curto prazo. Tudo está sendo investigado, e os ilícitos e desvios de conduta serão responsabilizados nos rigores da lei”, falou.
Investigação
Horas antes, de acordo com publicação do Blog Andréa Sadi, o Exército Brasileiro já havia identificado os suspeitos de furtarem as armas do Arsenal de Guerra de Barueri. O anúncio aconteceu três dias após a Secretaria da Segurança Pública (SSP) acionar o programa Muralha Paulista.
Ausência das armas
Pelo menos 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 desapareceram do Arsenal. As metralhadoras, segundo especialistas, são utilizadas para derrubar aeronaves e atacar carros-fortes, na mão de criminosos.
A ausência foi anunciada no dia 10 e está oficialmente sendo tratada como um caso de roubo ou furto. Um Inquérito Policial Militar foi aberto para investigar o sumiço, e os militares estão aquartelados. O comando informou que “segue os procedimentos previstos para o caso”.