De acordo com publicação do Blog Andréa Sadi, o Exército Brasileiro já identificou os suspeitos de furtarem as armas do Arsenal de Guerra de Barueri. O anúncio acontece três dias após a Secretaria da Segurança Pública (SSP) acionar o programa Muralha Paulista.
A investigação apura a participação de três militares na separação das armas no galpão de descarte, transporte no carro em um local já definido e deslocamento até a entrega. Há suspeita dos agentes terem sido cooptados pelo crime organizado.
“Todos os militares que tinham encargo de fiscalização ou controle serão responsabilizados e cumprirão punições disciplinares”, segundo informações. Esses militares já teriam recebido os formulários de apuração de transgressão para realizarem suas defesas.
O Exército mantém 480 militares aquartelados. Eles não podem sair até que todos sejam ouvidos para que o órgão identifique dados e informações relevantes que possam levar até os responsáveis pelo furto.
O caso
Pelo menos 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 desapareceram do Arsenal. As metralhadoras, segundo especialistas, são utilizadas para derrubar aeronaves e atacar carros-fortes, na mão de criminosos.
A ausência foi detectada durante uma inspeção no dia 10 e está oficialmente sendo tratada como um caso de roubo ou furto. Um Inquérito Policial Militar foi aberto para investigar o sumiço, e os militares estão aquartelados. O comando informou que “segue os procedimentos previstos para o caso”.