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sábado, 23 novembro 2024
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Uso de máscaras volta a ser obrigatório no Estado, a partir de sábado (26)

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A partir de sábado (26), o uso de máscaras volta a ser obrigatório em todo o Estado de São Paulo. a decisão do Governo Paulista foi anunciada na tarde desta quinta-feira (24). A gestão afirma que está “seguindo análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde contra o avanço dos casos de Covid-19”.

O Governo recomenda que a medida seja adotada por todos os municípios do Estado e ressalta que é fundamental que a população esteja com o ciclo vacinal completo para assegurar maior proteção contra o coronavírus.

Apesar dos casos da doença seguirem em queda na cidade de Barueri, a gestão afirmou que nunca deixou de recomendar o uso de máscaras e que “se o Estado adotou tal medida, certamente o município estudará adotá-la também”.

Nos dez primeiros meses de 2022, a cidade contabilizou 12.185 casos confirmados da doença, enquanto no ano passado, registrou 23.448 ocorrências.

A administração municipal ressaltou que “em Barueri o número de casos de Covid-19 continua diminuindo, sendo que de 1/07/2021 a 31/10/2021 tivemos 942 casos com 16 óbitos; e no mesmo período de 2022, tivemos 17 casos confirmados e nenhum óbito”.

Apesar disso, a gestão reforça sobre a importância da vacinação contra a doença e das medidas preventivas. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) do município, para crianças a partir de três anos.

Recentemente, os prefeitos do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste) orientaram sobre a importância do uso da máscara.

Veja a nota do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde:

Nas últimas semanas o Estado de São Paulo tem apresentado aumento expressivo na transmissão do Sars-Cov-2, que se reflete principalmente nos indicadores de internações por COVID-19 em leitos de enfermaria e UTI, que nos últimos 14 dias mostram crescimento de 156% e 97,5%, respectivamente, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações. A velocidade de aumento de internações (5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias) e taxas de ocupação de leitos de UTI (44% no Estado de São Paulo e 59% na Região Metropolitana de São Paulo) é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado.

Embora existam sinais de que a curva de internações esteja chegando a um patamar na RMSP, observa-se a interiorização, com crescimento de novas internações e ocupação de leitos de UTI nas regiões do interior e litoral paulista. Soma-se a isso um número crescente de profissionais de saúde se afastando do trabalho por apresentarem COVID-19.

Circulam atualmente diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo da casos relacionados à subvariante BQ1. As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades/imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas. Frente ao quadro atual, o Conselho Gestor da SCPDS apresenta as seguintes recomendações:

– Reforçar com maior ênfase a necessidade de que todos os adultos com mais de 18 anos recebam as doses de reforço das vacinas. Ainda são 10 milhões de adultos que não tomaram a 1a dose de reforço e 7 milhões sem a 2a dose de reforço, e a necessidade de aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes. Tem sido observado aumento de internações nesse grupo populacional e a vacinação é necessária e segura para proteger nossas crianças e adolescentes.

– Reforçar a necessidade de disponibilidade de tratamento com antivirais a pessoas com covid-19 com sintomas leves ou moderados, especialmente nos grupos vulneráveis para evitar quadros graves que possam levar a internação e eventualmente a perda de vidas.

– Reiterar a recomendação de volta da obrigatoriedade de utilização de máscaras em situações de maior risco de transmissão do vírus, notadamente no transporte público, reforçando a necessidade de uso obrigatório de máscaras em serviços de saúde, incluindo farmácias, onde há maior probabilidade de pessoas sintomáticas procurarem testagem e medicamentos sintomáticos para quadros gripais.

– Recomendar o uso de máscaras para os grupos populacionais mais vulneráveis, incluindo os mais idosos e pessoas com comorbidades.

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