Falta pouco para que a população de Barueri possa desfrutar de mais um grande serviço na Saúde: o aparelho de ressonância magnética da cidade. É uma aquisição de peso, já que se trata do equipamento de ressonância mais avançado da atualidade. “É a primeira ressonância magnética do município e está começando de forma grandiosa”, frisa a engenheira clínica da Secretaria de Saúde, Débora Camargo.
Robusta e ágil, a máquina tem capacidade de realizar exames em apenas oito minutos. Com um tubo menor, de apenas 1,45m, e uma abertura interna maior, proporciona mais conforto e bem-estar ao paciente, minimizando consideravelmente a sensação de claustrofobia que acomete algumas pessoas. A mesa, além de suportar até 250 quilos, também dispõe dos recursos mais modernos e funcionais para a realização dos exames.
“Essa ressonância, que é a mais moderna que existe no mundo, traz imagens nítidas de densidades semelhantes entre si. É útil para o cérebro, a medula espinhal, ligamentos, tendões, além de ser muito usada para diagnósticos no fígado, nos rins, no aparelho abdominal, nos órgãos pélvicos, coluna cervical, cardiologia, entre outros”, destaca o secretário de Saúde, Dionisio Alvarez Mateos Filho.
O aparelho chegou no dia 15 de dezembro e envolveu uma grande operação para a colocação na área especial para ele no Centro de Diagnósticos. O processo de instalação também é bastante minucioso e envolve uma série de procedimentos que vêm sendo desenvolvidos há mais de um mês. Débora conta que o aparelho foi escolhido para atender totalmente a demanda do município e que, além da cuidadosa operação para recebê-lo, exigiu grandes adaptações no prédio, com blindagem em todo o ambiente, retirada de fios, canos e qualquer outro material que interfira no campo magnético, sala técnica completa etc.
“Há toda uma complexidade de infraestrutura, como a parte de refrigeração, sistema de resfriamento e tratamento de água, que envolve toda essa estrutura que está sendo trabalhada há mais de um mês e meio para receber a máquina”, explica Débora. Os especialistas estão trabalhando para que a máquina comece a funcionar ao público em fevereiro.
Saúde de rico na esfera pública
A Prefeitura investiu cerca de R$ 6,3 milhões no equipamento, que é visto apenas nos grandes laboratórios particulares do País. Ele é capaz de diagnosticar doenças como câncer, infartos, fraturas, esclerose múltipla, infecções, problemas ortopédicos e até mesmo Alzheimer, dentre outros. Esse tipo de tecnologia não emite radiação, pois possui um grande ímã que interage com o corpo por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Ela gera imagens de alta definição que podem ser feitas no plano horizontal, vertical e com o corpo dividido em camadas, tornando o diagnóstico ainda mais preciso e confiável.