Apesar da pressa para a volta às aulas, o plano de vacinação proposto pelo Governo Federal, divulgado na última quarta-feira (16), não prioriza os profissionais da educação.
Ao contrário do que havia sido prometido pelo Ministério da Educação (MEC), os professores não aparecem na segunda fase da campanha, mas sim na quarta posição.
O grupo prioritário a ser vacinado na fase 1 é formado por trabalhadores da saúde, pessoas de 80 anos ou mais, pessoas com idades entre 75 e 79 anos e indígenas acima de 18 anos. Já a fase 2 é formada por pessoas entre 70 e 74 anos, 65 a 69 anos e 60 a 64 anos. A estimativa é que ambas as fases vacinem mais de 35 milhões de brasileiros.
Na fase 3, a previsão é imunizar cerca de 12,66 milhões entre pessoas maiores de 18 anos com comorbidades. Já na fase 4, estão os professores, agentes de forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) e a UNESCO pedem prioridade para os profissionais da educação.
“É absolutamente necessário que essa vacinação ocorra urgentemente, pois nós, professores, atuamos em ambientes de aglomeração que nos sujeitam, assim como aos estudantes e funcionários, ao perigo iminente de contaminação, que pode se alastrar pelas famílias dos segmentos que compõem a comunidade escolar” explica o sindicato.