As tarjas dos medicamentos são uma forma de informar ao paciente sobre os riscos e cuidados necessários ao usar determinado medicamento.
Elas indicam o grau de periculosidade e a restrição de uso de cada medicamento, além de orientar sobre a necessidade de prescrição médica. Geralmente são divididas em quatro cores: preta, vermelha, amarela e branca.
Cada cor representa um nível de risco e cuidados necessários ao utilizar o medicamento. Nesta matéria, vamos explicar o significado de cada cor de tarja e como elas afetam o uso correto dos remédios.
Como se categoriza a classificação das tarjas dos medicamentos?
Em cada país, a classificação dos medicamentos é definida por legislações específicas. No Brasil, por exemplo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela regulamentação e controle no país, e estabelece as regras de classificação por tarja.
A Anvisa define quatro tipos: vermelha, preta, amarela e branca, que indicam o grau de controle necessário sobre a venda e o uso de remédios.
- Vermelha — medicamento só pode ser vendido com receita médica. Exemplo: antibióticos, antidepressivos, ansiolíticos e outros.
- Preta — indica que só pode ser vendido com retenção de receita. Exemplo: anestésicos, opiáceos, anfetaminas e outros.
- Amarela — a medicação é de uso controlado, geralmente genérico. Exemplo: codeína, alguns antidepressivos, ansiolíticos e outros
- Branca — o medicamento é de prescrição médica. Exemplos: antiácidos, distúrbios comuns, vitaminas e outros.
Além disso, a Anvisa também estabelece critérios específicos para cada tipo de tarja, considerando, fatores como a eficácia e segurança do medicamento, a sua toxicidade, potencial de dependência e outros riscos à saúde.
Essa classificação é uma forma de garantir a segurança dos pacientes, evitando o uso medicamentoso inadequado ou abusivo que podem causar danos à saúde.
Uso de medicamentos no Brasil
Além das citadas, existem outras cores utilizadas em alguns países, como a tarja azul, que indica medicamentos que preparam receita médica especial, a laranja, que indica controle especial, e a verde, que indica que são os isentos de prescrição médica.
É fundamental estar atento aos cuidados na compra e uso deles, para escolher corretamente dependendo de cada situação, e evitar riscos à saúde.
Além disso, é importante seguir as orientações de dosagem, horários, forma de administração e duração do tratamento, sempre com acompanhamento médico adequado.
Vale ressaltar que os remédios genéricos, que apresentam a mesma composição e efeito terapêutico que os de marca, também podem ter algumas indicativas do grau de controle necessário sobre sua venda e uso.
Remédios sem tarja
Medicamentos sem tarja são aqueles que não possuem restrições de venda e podem ser adquiridos sem receita médica.
No entanto, isso não significa que eles sejam inofensivos ou que possam ser utilizados indiscriminadamente.
É importante sempre ler a bula e seguir as orientações do fabricante. Assim como, é recomendado buscar orientação médica caso haja dúvidas sobre a utilização deles ou caso os sintomas persistam.
Compreender a classificação dos medicamentos conforme a cor da tarja pode ser uma informação valiosa na hora de utilizar medicamentos.
É importante lembrar que a automedicação pode ser perigosa e é sempre indicado buscar orientação médica antes de utilizar qualquer remédio. Cuide da sua saúde e conte sempre com profissionais qualificados para orientá-lo. Você já conhecia essas diferenciações de cada tarja? Comente!