Prefeito reeleito afirmou que, infelizmente, assunto foi politizado
Na segunda-feira (7), o governador João Doria (PSDB), informou que planeja vacinar a população contra o coronavírus a partir do dia 25 de janeiro. O plano, com a dose Coronavac (parceria entre o Instituto Butantã e o laboratório chinês Sinovac) prevê imunizar com prioridade profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos e grupos vulneráveis como indígenas e quilombolas — um total de 9 milhões de pessoas. O governador e o presidente Jair Bolsonaro entraram em ‘braço de ferro’ sobre a questão.
O Governo de São Paulo diz que vai solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro para uso emergencial e regular da Coronavac.
O presidente Jair Bolsonaro falou, na mesma data, que o Governo Federal vai oferecer vacina contra a Co-vid-19 para toda a população de forma gratuita e não obrigatória.
O prefeito Rubens Furlan (PSDB), que comandará Barueri pela sexta vez e foi vítima da doença, afirmou que, infelizmente, o assunto foi politizado. “É importante que eles cheguem a um acordo rápido. Não estamos falando de política, temos que solucionar um problema de saúde pública”, falou.
De acordo com o mandatário, com as pessoas vacinadas, o comércio retorna normalmente e a economia reaquecer. “Quanto mais rápido isso se desenrolar, mais vidas serão poupadas”, analisou. Furlan disse que se houver possibilidade, de forma legal, Barueri vai se adiantar e adquirir a vacina para imunizar a população do município. “Quanto mais tempo essas tratativas demorarem, mais o povo vai sofrer”. Rubens Furlan avaliou ainda que o Bolsonaro tem decepcionado muitos eleitores que lhe deram o voto de confiança. “Algumas atitudes e discursos eu classificaria como idiotices”, disse.
2ª onda
Sobre a segunda onda de transmissão e contágio da Covid-19, o gestor tucano falou que a pandemia colocou a estrutura da rede municipal de saúde à prova. “Conseguimos oferecer atendimento para todos que precisaram com os equipamentos que já tínhamos. Eu lamento muito as vidas que perdemos, mas a nossa rede municipal, dentro do que é possível fazer contra esse vírus letal, deu conta”, ressaltou. Segundo Furlan, não foi preciso improvisar hospitais de campanha. “Se as internações aumentarem, temos um plano de contingência que, de um dia para o outro, consegue adaptar, para atender só Covid-19, um prédio que já existe no Jardim Silveira como UBS.
Testagem em massa
A testagem em massa na cidade, como vem ocorrendo, continuará até o fim do ano. O prazo final seria nesta sexta-feira (11). “Queremos expandir até o final de janeiro”, explicou. Os moradores, mesmo sem sintomas, agendam um horário e comparecem nas tendas em frente ao Ginásio José Corrêa. Nesta campanha Drive-Thru foram realizados uma média de cinco mil testes por mês, fora os outros sorológicos, que são feitos em casos com sintomas.