Prefeitura enfatiza a importância de a população fazer sua parte
Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde mostrou que entre janeiro e agosto, 1.439.471 casos prováveis de dengue no Brasil foram registrados, uma alta de 600%, na comparação com mesmo período de 2018. São Paulo é o Estado com maior aumento, 3.712%, com 437.047 registros.
A alta da doença também é percebida em Barueri. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Prof. Alexandre Vranjac”, de janeiro a agosto deste ano, 97 casos da doença foram confirmados em Barueri, sendo 61 deles autóctones, ou seja, contraídos na cidade, e 36 importados. No mesmo período de 2018, foram sete registros, um aumento de mais de 1200%. No município, o mês com maior incidência este ano foi em abril, com 53 infectados.
Segundo Michelle Zicker, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a dengue é uma doença típica das regiões tropicais, então o calor e, principalmente, as chuvas, favorecem o aparecimento dela. “Nós tivemos um inverno não muito frio, com períodos mais quentes, e com isso vieram chuvas. Esses fatores ajudaram no aumento destes casos nesta época ‘atípica'”, afirmou a especialista.
Ainda de acordo com ela, a melhor forma de prevenção é impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “Não podemos deixar água parada, acumular lixo, deixar pneus expostos e isto vale para o ano todo. Sempre que acumular água, existe o risco”.
O que vem sendo feito
Em Barueri, a prefeitura atua regularmente promovendo limpeza urbana, fiscalizando imóveis abandonados, orientando cidadãos e vistoriando residências para localizar possíveis focos do mosquito. “O combate à dengue depende sempre da adesão da população. Todo morador precisa se organizar e vistoriar o imóvel onde mora pelo menos uma vez por semana. Promover a limpeza do ambiente e eliminação de criadouros é a ação recomendada”, disse a gestão.
A prefeitura enfatiza ainda que, em caso de dúvidas de como eliminar recipientes com água parada ou informações preventivas, o munícipe pode ligar para a DTCZ – Vigilância de Arboviroses (Dengue – 4706-1011)”.