Com a mudança, que começou a valer nesta sexta-feira (24), o intervalo entre as doses passará de 12 para 8 semanas
Nesta sexta-feira (24), o estado de São Paulo começou a antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina da Pfizer, conforme nova recomendação anunciada pelo governo estadual. Com a mudança, o intervalo entre uma dose e outra passará de 12 para 8 semanas. Barueri informou que seguirá a medida.
“É uma decisão com respaldo da ciência. Temos pressa e senso de urgência para que toda população esteja completamente imunizada”, disse o governador de São Paulo João Doria nas redes sociais.
O governo anunciou ainda que, para cumprir o novo cronograma, enviará cerca de 2 milhões de doses aos 645 municípios do Estado.
Segundo a Prefeitura de Barueri, assim como vem fazendo desde o começo, o município deve seguir a nova recomendação do Estado e antecipar a aplicação da 2ª dose da Pfizer. “Havendo fornecimento de vacina, seguiremos a norma. A logística é a mesma que tem sido praticada desde o início da vacinação”, informou.
De acordo com o relatório de 20 de setembro, no total, o município já aplicou 54.781 primeiras doses da Pfizer e 7.825 segundas doses.
Antecipação
À reportagem, Ana Karolina Barreto Marinho, membro do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explicou que a mudança no tempo de aplicação da 2ª dose da vacina da Pfizer visa ajudar a diminuir o avanço da pandemia e, especialmente, da variante Delta, que tem se encontrado em grande proporção no Estado.
“Com a vacinação avançando, o Ministério da Saúde já tinha preconizado a redução do intervalo de 12 para 8 semanas justamente para garantir que as pessoas estejam completamente imunizadas com as duas doses em menor tempo”, afirmou.
Segundo Ana Karolina, neste momento da pandemia, é de suma importância não deixar os protocolos sanitários de lado. “
A pandemia ainda não está controlada, por isso as pessoas não podem deixar de usar máscara, higienização adequada das mãos, manter um certo distanciamento social e respeitar as normas de cada município. O Brasil tem avançado tanto na questão do suporte como na quantidade de vacinas e caminhando cada vez mais com os grupos de comorbidades, agora com a vacinação dos adolescentes, mas ainda é necessário manter essas medidas de prevenção e proteção adequadamente”, enfatizou.