O novo mapa da dengue, divulgado na quarta-feira (12), pelo Ministério da Saúde (MS), tirou Barueri da situação de alerta para o risco de epidemia da doença. Na última análise, de julho, a cidade teve índice considerado insatisfatório no Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa).
O intuito do indicador é identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. No relatório deste mês, o Índice de Infestação Predial (IPP) do município ficou em 0,9, considerado satisfatório, mostrando assim, recuperação em relação há cincos meses, quando Barueri tinha 2,0.
De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” (CVE), até outubro deste ano, a cidade teve sete casos de dengue. Entre eles, dois são autóctones e cinco importados.
Segundo a administração municipal, as ações de combate ao mosquito da dengue são intermitentes e acontecem de forma intensa ao longo do ano inteiro. O departamento responsável pelas atividades é a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, que através do DTE Controle de Zoonoses – Vigilância de Arboviroses realiza visitas domiciliares programadas e de bloqueio de criadouros em casos suspeitos notificados por agentes de vigilância.
Região
Entre oito cidades que fazem parte do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana do Estado de São Paulo – Cioeste, Carapicuíba, Jandira e Pirapora do Bom Jesus também foram anotadas com IPP satisfatórios, com 0,2; 0,9, e 0, respectivamente.
Já os municípios de Cotia (1,7), Itapevi (1,1) e O11sasco (1,2), foram colocados em situação de alerta para epidemias.
Em todo o Estado, 208 municípios estão em alerta para a doença e 42 em risco. Outros 388 estão em situação satisfatória e cinco cidades utilizaram armadilha, metodologia utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
A capital do estado, está em situação satisfatória. A maior parte dos criadouros foi encontrada em depósitos domiciliares (4.456).