Em uma semana, número de ocorrências positivas da doença teve aumento de 7,59% e óbitos 4,46%
Na última sexta-feira (31), o Governo de São Paulo realizou uma nova atualização do Plano São Paulo e manteve, tanto a capital como a faixa Oeste da Região Metropolitana, a qual Barueri faz parte, na fase amarela. Na ocasião, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, reconheceu que o estado está em um platô da doença, que é quando o índice apresenta tendência de estabilidade.
“Nós estamos no platô e a única forma de sair dele é saber onde as pessoas que estão com coronavírus estão, onde as pessoas que estão contaminadas estão, para que a gente possa ter essa redução de internações e essa redução de óbitos e para salvarmos mais vidas”, disse Patrícia.
Apesar disso, a pandemia ainda exige cuidado de todos, o que inclui a região.
Em Barueri, de acordo com um levantamento feito pela redação com dados divulgados pela prefeitura, a cidade segue com casos em alta.
Nesta sexta-feira (31/7), o município chegou a um total de 3.883 infectados pela Covid-19. No dia 24 eram 3.609, ou seja, em uma semana o crescimento foi de 7,59%. Entretanto, na outra semana, do dia 17 a 24, o aumento foi maior, de 8,18%.
O número de vítimas fatais em decorrência do novo coronavírus atingiu a marca de 281 casos na sexta. No dia 24, a cidade tinha 269 óbitos confirmados pela doença. Em uma semana, a alta foi de 4,46%.
Na semana anterior, também do dia 17 a 24, o aumento foi de 1,89%.
Fase amarela
Desde o dia 10 de julho, Barueri está na fase amarela do Plano São Paulo, elaborado pelo governo do estado.
Com a permanência nesta etapa na nova atualização do plano, além de comércios de rua, shoppings, escritórios, concessionárias e imobiliárias, bares, restaurantes, salões de beleza e academias podem seguir abertos com restrições.
Segundo decreto municipal, os estabelecimentos em Barueri podem funcionar em horários alternativos por, no máximo, 8 horas diárias e com limitação de entrada e permanência de pessoas a 40% da sua capacidade. Os locais têm que seguir um protocolo sanitário da Coordenadoria de Vigilância em Saúde.