A região contabilizou o segundo caso da Monkeypox (varíola dos macacos, como a doença é conhecida popularmente). A primeira ocorrência foi registrada em Itapevi, no mês de junho e, a segunda, na cidade de Osasco.
O Estado de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Saúde, possui 77 casos confirmados da Monkeypox, sendo 69 em São Paulo, dois em Indaiatuba, um em Cajamar, um em Itapevi, um em Osasco, um em Santo André, um em São Bernardo do Campo e outro em Vinhedo.
“Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, informou a pasta.
O vírus
O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante reforçar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Por este motivo, a Secretaria Estadual da Saúde orienta a não utilizar o nome “varíola dos macacos”. O contágio ocorre entre pessoas e tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.
Prevenção
– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
– Não beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
Sintomas
O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas;
– Febre;
– Dor de cabeça;
– Calafrios;
– Cansaço;
– Dores musculares.