De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Prefeitura de Barueri obteve uma classificação de “baixo nível de adequação”, equivalente a uma nota C, o que a coloca como uma das cidades com menor desempenho em um levantamento que envolveu 644 municípios do estado. Por outro lado, Santana de Parnaíba foi avaliada com uma gestão municipal eficaz, recebendo a nota B.
Essas são as conclusões do mais recente levantamento do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), publicado anualmente pelo tribunal. Os dados divulgados na última semana abrangem o ano de 2022, o período mais recente analisado pela instituição.
O índice, estabelecido em 2015, analisa uma variedade de indicadores para chegar a uma avaliação final, incluindo dados relacionados à saúde, educação, planejamento, gestão fiscal, proteção civil, meio ambiente e governança da tecnologia da informação.
Histórico
Barueri tem recebido notas baixas desde 2020, quando foi avaliada com a nota B. Desde então, a cidade tem apresentado um desempenho inferior, recebendo a classificação C+ em 2021 e mantendo a nota C nos dois anos seguintes.
Conforme relatório do TCE, em 2022, a gestão barueriense apresentou desempenho insatisfatório em seis dos sete indicadores analisados, com destaque apenas para a gestão fiscal, que obteve a nota B+.
“O IEG-M não apenas serve como um instrumento de fiscalização, mas também como uma ferramenta para que os prefeitos possam avaliar suas políticas públicas, analisando a eventual necessidade de ajustes, redefinição de prioridades e consolidação do planejamento”, destaca o presidente do TCE, Sidney Beraldo.
A situação de Barueri não é uma exceção, e o levantamento aponta para uma situação desafiadora em relação às gestões municipais em todo o estado. Das cidades avaliadas, 369 receberam a nota C e 223, a nota C+. Nenhuma cidade alcançou a nota A ou B+, as duas melhores classificações possíveis.
Santana de Parnaíba
Apenas 52 municípios, incluindo Santana de Parnaíba, administrada pelo prefeito Marcos Tonho (PDT), obtiveram a nota B. O município foi um dos três na região metropolitana de São Paulo que foram considerados eficazes. A administração recebeu avaliação positiva em cinco das sete áreas analisadas, alcançando a nota A em tecnologia da informação, B+ em gestão fiscal, saúde e proteção aos cidadãos, além de B na avaliação ambiental. As notas mais baixas foram em planejamento e educação, nas quais a cidade recebeu a classificação C+.