O professor da Escola Técnica (ETEC) de Barueri Antônio Furlan, Mikel Eduardo de Mello, de 42 anos, juntamente com três alunas, Clarice Malaquias Lobato, Manuela Soares de Melo e Gabriela da Silva Gomes, está realizando uma pesquisa com abelhas sem ferrão. O estudo é autorizado pelo ICMBio – Sisbio, sob o número 88427-1.
De acordo com o docente, que é morador do bairro Vale do Sol há 33 anos, estes tipos de abelhas são importantes polinizadores de plantas nativas e cultivadas e contribuem para a manutenção da biodiversidade e da produção agrícola em todo o mundo.
Como elas não possuem ferrão, são menos agressivas e mais fáceis de manusear do que as abelhas comuns. Mas, de acordo com o professor, “as abelhas sem ferrão estão enfrentando uma série de desafios, como a perda de habitat, o uso de agrotóxicos e a concorrência com espécies invasoras; o que representa uma ameaça à biodiversidade e à segurança alimentar”, explicou.
Para coletar mais informações sobre o assunto, o professor solicita a participação dos munícipes na pesquisa, basta responder o formulário até o dia 31 de setembro clicando aqui.
“A ideia é divulgar essas informações de forma científica através de publicação e montarmos ações como palestras, vídeos informativos, infográficos para informar a população em geral sobre as abelhas sem ferrão e sua importância para biodiversidade”, reforçou.
Espécies no Brasil
No Brasil já foram identificadas mais de 300 espécies sem ferrão até o momento, segundo Mikel. “Para proteger as abelhas sem ferrão, é importante adotar práticas de manejo adequadas, como a utilização de caixas de nidificação e a preservação de áreas de habitat natural. Também precisamos conscientizar a população sobre a importância das abelhas para a manutenção dos ecossistemas e da produção agrícola”.