Morador de Barueri há 3 anos, o humorista Paulo Zamparo, de 32 anos, descobriu há 11 um jeito diferente de fazer humor.
Comediante cristão, ele se especializou em um nicho que chama de “religioso” e se dedica a apresentações em igrejas evangélicas, na maioria das vezes. “Dá para usar o humor como uma estratégia de evangelismo, atrair os jovens com esse viés e no final deixar uma mensagem de esperança, é uma combinação excelente”, diz.
Zamparo afirmou que já rodou praticamente todos os estados, e “já foi uma vez para a Guiana Francesa”. Apesar de a maioria das apresentações ocorrer em São Paulo, ele considera Barueri um lugar com boas opções culturais, tanto assim que pretende trazer, em breve, o espetáculo Santo Riso ao Centro de Eventos de Barueri. O espetáculo, um humor para família, une comediantes cristãos.
O humorista já gravou dois CDs, em 2015 e 2019, um show para jovens e outro voltado para casais, que ele faz até hoje.
Humor sem palavrão
Entre os temas mais usados por Zamparo para fazer graça estão relacionamento e paternidade, “que são coisas muito comuns no dia a dia de todos”, acredita. Ele é casado e pai de Mel, de 4 anos. “A diferença é fazer um espetáculo sem usar palavrões, o que acaba por surpreender a plateia em bares e teatros”.
A próxima apresentação do comediante acontece no dia 23 de janeiro, no Jazz Restô e Burguer.
Projetos
Para 2023, ele tem um projeto de levar Humor às Escolas. “Quero levar uma mensagem contra a depressão na juventude e também pretendo retomar, com o fim da pandemia, meu grupo de palhaços em hospital, o Anima Vidas”, adianta.
Zamparo disse que já conversou com o Hospital Municipal de Barueri e a direção ficou animada com o projeto.
Stand-up e Thiago Ventura
A abordagem cristã no seu humor não o impediu de ser um dos convidados do stand-up de Thiago Ventura, que aconteceu na Praça das Artes, em dezembro. “Foi muito top; ele revolucionou oNão é qualquer um que lota duas sessões numa sexta-feira à noite”, relembra. gênero no Brasil, é um cara incrível e merece todo o sucesso que está fazendo”.
O humorista disse que a amizade existe há muito tempo, quando ele ainda fazia show para 10 pessoas, tinha cabelo e não era o “mano da quebrada”.
“Já busquei muito o Ventura de Celtinha lá no Taboão (da Serra), para irmos fazer shows em lugares distantes e ganhar pouco. Hoje, as pessoas o veem lotando teatros e ganhando muito dinheiro, mas não viram os corres lá atrás, ele lutou bastante pra chegar onde está”, avalia.
A agenda do humorista e seus projetos podem ser acompanhados em seu Instagram.