Jovens eram estudantes do curso técnico em Análises Clínicas na unidade Professora Maria Sylvia Chaluppe Mello
Em junho, as moradoras da região Sthefany Alves Pereira, Laura Martins Pires e Maria Paula Oliveira Silva foram premiadas na Feira Brasileira de Jovens Cientistas, feira científica e pré-universitária nacional virtual.
O grupo, que fazia o curso de técnico em Análises Clínicas no ITB Professora Maria Sylvia Chaluppe Mello, recebeu dois prêmios. Um deles foi na categoria “Meninas na Ciência” e o outro em “Destaque em Apresentação”, pelo trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre as desordens relacionadas ao consumo de glúten por indivíduos predispostos geneticamente.
“Nós queríamos fazer um trabalho diferente, que tivesse algum valor para as pessoas e que fosse prático. Diante disso, começamos a pesquisar de uma forma geral sobre transgênicos, lactose e glúten, e nisso fomos nos apegando ao glúten. Então encontramos artigos tratando sobre como a doença celíaca afeta a qualidade de vida dos portadores e achamos que seria muito relevante testar os alimentos para verificar a confiabilidade”, explicou Sthefany.
Durante a pesquisa, seis alimentos foram testados para verificar se eram realmente livres de glúten, assim como estavam rotulados. “Todos eles foram válidos e negativos, ou seja, podem ser considerados seguros para a população que tenha alguma das reações adversas, atestando também uma certa eficiência da rotulagem”, destacou.
“Foi muito emocionante para todas nós ganhar estes prêmios. Nunca imaginamos, enquanto desenvolvíamos o nosso trabalho, que chegaríamos tão longe dessa maneira, ao ponto de sermos ganhadoras de dois prêmios em uma feira de ciências nacional. Foi algo muito enriquecedor e gratificante”, contou Sthefany.
Carreira
Agora formadas, cada uma das moradoras da região está seguindo uma carreira. Laura está exercendo a profissão em um laboratório e cursando fisioterapia. Maria também está na faculdade cursando fisioterapia. Já Sthefany pretende cursar Biomedicina e trabalhar com pesquisa.
“Mesmo cada uma seguindo seu caminho, pensamos na possibilidade de continuar o experimento agora com uma amostragem maior e mais experiência adquirida nas graduações, e definitivamente entender mais sobre a intolerância, que foi a desordem que menos encontramos informações definitivas sobre”, apontou Sthefany.