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sábado, 9 novembro 2024
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Grande marcas apresentam os desafios da integração unificada

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O início de 2024 foi marcado por mais de 80 operações de fusões e aquisições no Brasil e, segundo relatório da PwC Brasil, a tendência é de crescimento nos próximos meses. Com a alta das fusões e aquisições no país, unificar a cultura organizacional em holdings e grandes ecossistemas se transforma em um desafio complexo. Cada empresa carrega sua própria história e identidade cultural, que não podem ser ignoradas no processo. A necessidade de harmonizar essas culturas sem comprometer a individualidade de cada marca é uma tarefa árdua, mas essencial para o sucesso consolidado do grupo.

Um dos maiores desafios é a diversidade de culturas existentes. Integrar hábitos e comportamentos de empresas adquiridas exige um diagnóstico cuidadoso das práticas e valores de cada uma delas, para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. Outro obstáculo encontrado é a resistência à mudança do ser humano, pessoas podem se sentir ameaçadas pelo novo e por medo da perda de identidade organizacional, para evitar isso é fundamental uma comunicação clara e transparente sobre os benefícios de uma cultura forte e consolidada. A inclusão de todos os níveis da organização no processo de mudança, pode ajudar a criar um senso de propriedade e compromisso com a nova cultura. Segundo um estudo da McKinsey & Company revelou que 70% das iniciativas de transformação cultural falham devido à resistência dos funcionários e à falta de suporte da liderança, evidenciando a importância de uma abordagem estratégica e bem planejada para a unificação cultural em uma holding.

Para Renata Esteves, Diretora de Gente e Gestão da BeFly, ecossistema de negócios focado em turismo da América Latina, para que a integração seja bem sucedida, é necessário, em primeiro lugar, respeitar a história de cada empresa. “Começamos conversando e entrevistando nossos colaboradores e lideranças, para resgatar a história e o DNA de cada marca, o que nos permitiu enxergar os pontos de convergência e os objetivos em comum, que formam a base da nova cultura organizacional BeFly”, explica. A holding é composta por 38 marcas em seu ecossistema, fundada em 2021 a partir da aliança entre duas marcas conhecidas do mercado: Belvitur e Flytour.

Em vez de forçar uma mudança drástica, a equipe de Gente e Gestão e Comunicação da BeFly procurou celebrar a diversidade das marcas, permitindo que cada uma mantivesse elementos de sua história única dentro da nova estratégia cultural. Ao colocar as pessoas no centro de seu planejamento, o grupo conseguiu transmitir o propósito em comum de criar caminhos além do imaginável, com a ambição de ser o ecossistema de turismo mais transformador, melhorando a experiência de cada pessoa. Com base nos valores gente do bem, ousadia inovadora, inteligência prática e o extraordinário, a marca promove um ambiente de trabalho acolhedor, colaborativo e movido por entregas simples e excepcionais, representando e unificando todas as suas marcas em uma nova identidade.

“Criar uma cultura organizacional unificada é um processo complexo que exige planejamento meticuloso, comunicação eficaz e uma abordagem inclusiva. Mas, apesar dos desafios, com estratégias bem definidas e uma abordagem colaborativa, é possível construir uma cultura forte e eficiente, impulsionando seu sucesso a longo prazo”, finaliza Esteves.

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