Dois militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra São Paulo, em Barueri, tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar. Segundo o Comando Militar do Sudeste, o mandado foi cumprido na sexta-feira (23), e a audiência foi realizada no dia seguinte. Eles estão detidos no 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco.
Não foram divulgados os nomes e as patentes dos militares presos, assim como por quais crimes os suspeitos respondem. Se forem considerados culpados, os cabos poderão ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão.
Recentemente, o exército concluiu a investigação sobre o furto das 21 metralhadoras e indiciou militares e civis pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio das armas. No entanto, o Exército não forneceu detalhes sobre o número de indiciados, alegando sigilo judicial.
Entenda o caso
Em outubro de 2023, o exército identificou o furto de 21 metralhadoras do arsenal do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em Barueri. Os equipamentos teriam sido levados em setembro.
Treze metralhadoras .50, capazes de derrubar um avião, desapareceram do Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro, além de outros oito armamentos de calibre 7.62. Das 21 armas furtadas, 19 foram recuperadas e duas continuam sendo procuradas.