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domingo, 24 novembro 2024
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Com clima quente e chuvas, Barueri intensifica ações contra a dengue

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O clima quente e as chuvas constantes colaboram para a reprodução do Aedes aegypti, período em que se acelera o ciclo reprodutivo do mosquito responsável por cerca de 20 milhões de diagnósticos de três doenças muito presentes no Brasil: a dengue, a chikungunya e o Zika vírus, desde 2000. Mas esse poderoso vetor de doenças pode ser combatido com a conscientização e a colaboração de todos (veja orientações na matéria abaixo).

Neste mês, o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri (DTCZ) está intensificando as ações de combate ao mosquito. Até 2 de dezembro, as equipes de Combate à Dengue vão realizar blitze em semáforos com faixas, visitas de rotina a residências e bloqueios contra criadouros, conforme notificações de casos, dentre outras atividades. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Prof. Alexandre Vranjac”, até outubro deste ano, Barueri anotou 154 casos, ante 58 no mesmo período de 2022. A alta foi de 165,51%.

Sintomas

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes: febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação é a de, apresentando esses sintomas, procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Algumas medidas preventivas ajudam no combate à doença: evitar água parada, esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito.

Na luta contra os criadouros

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor, todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os ovos. Segundo o Ministério da Saúde, há formas para eliminar os principais locais onde o Aedes aegypti pode proliferar. Entre elas, certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados e retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas. Outra forma de combate é guardar pneus em locais cobertos e garrafas com a boca virada para baixo.

Para os fãs de jardinagem, utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal é fundamental, bem como retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.

A limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água também é importante, bem como retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras. Se encontrar as larvas, é preciso jogá-las na terra ou no chão seco.

Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano, alerta o Ministério da Saúde, é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
O site do Ministério da Saúde contem orientações sobre como enfrentar o mosquito transmissor

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