A cantora Gal Costa morreu, aos 77 anos, vítima de infarto fulminante, segundo a sua assessoria de imprensa. A notícia do falecimento da artista foi divulgada no fim da manhã desta quarta-feira (9).
A baiana havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita. A última apresentação de Gal aconteceu no dia 17 de setembro, no Coala Festival, em São Paulo.
Gal Costa deixa o filho Gabriel, de 17 anos. Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos, em Salvador, a cantora surgiu na cena nacional, na década de 1960.
Ainda adolescente, Gal se aproximou de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, e juntos integraram o Doces Bárbaros.
Infarto
Estudos médicos apontam que no Brasil uma em cada cinco mulheres tem risco de sofrer um infarto. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres, de acordo com o Ministério da Saúde.
Aproximadamente 20 mil óbitos são decorrentes de problemas cardiovasculares – a primeira causa de morte é o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e a segunda é o infarto, essa incidência vem crescendo entre as mulheres e a taxa de mortalidade por infarto é maior no público feminino.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia.
“As mulheres se queixam mais de dores nas costas, cansaço, queimação no estômago e náusea. Esses sinais, nem sempre reconhecidos e relacionados ao coração, fazem com que as mulheres associem o mal-estar a problemas gastrointestinais ou ortopédicos, o que faz com que demorem para procurar socorro médico. É algo preocupante, pois sabemos que os indivíduos enfartados sem atendimento morrem mais”, esclarece Dra. Magaly Arrais, cirurgiã cardíaca do HCor – Hospital do Coração -, em São Paulo.
A orientação é se consultar com um médico cardiologista frequentemente.