Vereadores de Barueri rebateram nesta terça-feira (5) críticas que receberam em função da aprovação do 13º salário na última semana. Os parlamentares negaram que a votação foi feita às escondidas e enfatizaram que o valor só será pago no próximo mandato.
No entanto, eles não negaram o desconforto com o tema, que tem sido debatido em toda a região e causado protestos em algumas cidades como Osasco.
“Alguns jornais vieram com a interpretação de que essa Casa teria aprovado às escuras, tentado omitir. De maneira nenhuma”, afirmou Neto Amorim (PV). “O que aconteceu foi só a legalização de um projeto que assim veio do Supremo Tribunal Federal”.
A possibilidade de 13º foi admitida pelo STF neste ano, ao julgar uma ação de inconstitucionalidade. Os legisladores alegam que as demais Câmaras também terão de adotar a proposta.
“O que estamos fazendo nesta Casa está acontecendo em todo o Brasil. Não é porque eu quero, é porque é lei e lei tem que ser cumprida. Não estamos fazendo nada a mais do que cumprir a lei”, alegou Allan Miranda (PSDB).
Presidente da Câmara, Carlinhos do Açougue (DEM) afirmou que o legislativo tem economizado despesas e devolverá no final do ano cerca de R$ 12 milhões e que o 13º equivale a R$ 350 mil.