Por Camila Perego
Uma das maiores queixas desde o início da quarentena tem sido o ganho de peso. Estar em casa sem nada muito atrativo para se fazer levou a maioria a recorrer a comida para fugir da monotonia.
O fato é que nossa relação com o alimento é desde o nascimento associada a sensações de prazer, satisfação, alegria, conforto e por vezes a comida é introduzida na vida da criança como uma forma de recompensa. Logo, o alimento perde sua função real e passa a ser associado inconscientemente apenas ao afeto. Com isso, para muitos ele se torna um “abraço” na vida de quem está triste, angustiado, ansioso, nervoso, estressado, perde sua real função e se torna uma válvula de escape momentânea para se ter tal alívio.
Isso justifica o excesso de consumo de alimentos nesse período de pandemia e em tantos outros momentos em que se experienciou alguma emoção que causa mal-estar. Acontece que a comida traz alívio momentâneo e um arrependimento enorme depois de ingerida sem necessidade, não é mesmo?
Te convido hoje a se perceber, ficar mais atento ao que está sentindo ao se alimentar, sobre o que tem te motivado a comer, porque seu estado emocional influencia diretamente no ganho de peso e comer não vai ajustar suas emoções, muito menos resolver seus problemas. Preocupe-se em elaborar o que está sentindo. Esse desequilíbrio na balança pode ser resultado de um desequilíbrio emocional. Sozinho pode ser difícil, se precisar busque ajuda, um Psicólogo poderá de auxiliar neste enfrentamento.