As cidades de Barueri, Osasco, Santana de Parnaíba e Cotia fecharam o ano de 2016 com as quatro maiores arrecadações da região oeste da Grande São Paulo e entre as 100 principais no Brasil.
Dados divulgados pela Federação Nacional dos Prefeitos (FNP) mostra o tamanho dos cofres municipais no último ano e de onde vieram os principais ganhos. A prefeitura de Barueri, por exemplo, fechou o ano com a 20ª posição no país, com R$ 2,3 bilhões que entraram no caixa.
Do total, a maior parte veio do Imposto Sobre Serviços (ISS), taxa que deve sofrer mudanças. Foram R$ 885 milhões apenas com esse tributo (6ª posição no país), porém, uma alteração na lei sobre a taxa pode fazer a cidade perder R$ 300 milhões no próximo ano.
Os baruerienses também tiveram o maior repasse regional no Imposto Sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS), com R$ 678 mi. O cenário contraria o índice no país, onde
tanto o ISS como o ICMS sofreram retrações na média de todas as cidades.
No caso de Osasco, a cidade ocupa 28ª posição com R$ 1,9 bilhão, tendo no ISS também sua principal fonte de recursos com R$ 432 milhões.
A gestão osasquense fica à frente de Barueri apenas no que foi recebido relacionado
ao Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA) – R$ 113 milhões a R$ 69 mi. A gestão de Santana de Parnaíba aparece na 84ª posição com R$ 766 milhões recebidos, enquanto Cotia é a 93ª com R$ 696 milhões. O resultado completo do estudo está disponível no site da FNP.