A incidência de escorpiões em casas e domicílios paulistas tem se tornado mais frequente, mesmo em meses onde a presença do animal não é costumeira, como nas estações de outono e inverno. Somente neste ano, o Estado de São Paulo já registrou mais de 11 mil ataques do aracnídeo, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
Em Barueri, foram anotados poucos acidentes em comparação ao âmbito estadual. De acordo com a Prefeitura, até julho deste ano apenas seis pessoas foram vítimas de ataques de escorpiões. O número representa 37,5% dos casos anotados em 2017, que registrou 16 pessoas picadas pelo animal.
De acordo com o biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS), o problema em ambiente urbano é muito mais comum do que as pessoas imaginam. “Escorpiões se alimentam de baratas, que são insetos domésticos. Eles invadem as casas atrás delas e depois acabam também buscando espaços onde se alojar”, explica.
Para evitar a proliferação do aracnídeo, a Vigilância em Saúde de Barueri informa que realiza medidas de controle e manejo populacional. “As ações baseiam-se na retirada/coleta dos escorpiões e modificação das condições do ambiente a fim de torná-lo desfavorável à ocorrência, permanência e proliferação destes animais”, disse o órgão em nota. Para acionar o serviço, é preciso ligar para o número (11) 4163-1049.
Os moradores podem colaborar mantendo os ambientes internos e externos limpos, sem o acúmulo de lixo.
Picada
Em caso de picada do animal, a recomendação é limpar a área atingida com água e sabão e, em seguida, procurar imediatamente orientação médica, seja em um Pronto-Socorro ou Unidade Básica de Saúde (UBS). Não é indicado amarrar ou fazer torniquete.