A greve dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira (21) por conta do preço do diesel, segundo a categoria, entrou em seu quinto dia na sexta-feira (25). Além do desabastecimento de combustível e alguns alimentos perecíveis em supermercados, o movimento também resultou numa onda de notícias alarmistas nas redes sociais.
Segundo a empresa que faz a distribuição dos combustíveis, a Plural, apesar de haver produto e caminhões para entrega, “a interdição das vias pelos caminhoneiros e consequente impedimento da distribuicão de combustíveis e lubrificantes vem prejudicando a população”. A Associação trabalha com as autoridades competentes para interlocução junto aos manifestantes, visando o abastecimento de serviços essenciais, tais como aeroportos, barcas, ônibus, hospitais, polícia e bombeiros, entre outros”.
Em Barueri, filas enormes se formaram nos poucos postos de gasolina que ainda possuíam estoque; onibus tiveram de reprogramar a sua estratégia de circulação e alunos da rede municipal de ensino tiveram as aulas canceladas na sexta-feira (25), devido à dificuldade para realizar o deslocamento.
A mudança no esquema de circulação do transporte municipal foi necessária para evitar a paralisação total dos serviços, segundo a Prefeitura. Neste sábado (26), a operação dos ônibus terá intervalos geralmente utilizados aos domingos. Já no domingo (27), a frota usual será reduzida. A administração informou ainda que a programação voltará ao normal conforme a situação do abastecimento de combustível seja regularizada.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informou que enfrenta transtornos devido à falta de fornecimento de combustível. A rede opera com 85% da frota na região metropolitana.
Supermercados
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que “alguns Estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos, e que isso poderá se estender para todo o Brasil nos próximos dias, se algo não for feito”.