Moradores de Barueri e condutores que circulam pelo túnel que dá acesso a entrada do km 26 da rodovia Castello Branco se depararam nas últimas semanas com um cenário diferente. Desenhos de flores vermelhas em um fundo amarelo vibrante, lema da cidade, presente inclusive no hino municipal, deram lugar às paredes de um espaço anteriormente sem vida.
O responsável pela repaginação do local é o artista plástico Rafael Augustaitiz. Barueriense, ele foi convidado pela Secretaria de Cultura e Turismo da cidade para criar um painel no local, intitulado “O quinquefólio”.
Em entrevista à reportagem, Rafael conta que desde o pré, na Educação Infatil no bairro Aldeia de Barueri, anunciava os seus traços. “A arte era uma forma que eu, criança, perspectivei para mudar de vida, minha irmã se encontrava muito doente, a família sofria, penava”, disse.
Ainda pequeno, o artista começou a se aperfeiçoar no domínio da luz e sombra nas pinturas e desenhos. “Com meus 15 anos de idade já dominava a técnica realista. Minhas pinturas se aproximavam da fotografia. Transcendendo a fim de conhecimento, migrei para a arte urbana, cultura extrema”, conta Rafael.
Na região, o artista prestou trabalho para o Centro Cultural de Barueri. “Me responsabilizei pelo embelezamento urbano de Alplhaville/Imperial, projeto de conscientização de transito nas vias do Rodoanel, parceria com a Dersa, projetos, Cptm, entre outros”, conta.
O portfólio do artista conta com inúmeras exposições, como nos 100 anos Oscar Niemeyer – Memorial da América Latina e Jubilei 25 e 26 anos. “Tenho obra permanente, cuja fui artista convidado entrada principal do Memorial, Etnias, do Primeiro e Sempre Brasil, considerado um tesouro Nacional”, disse.
Trabalhos
Com grande reconhecimento no exterior, Rafael também tem participação no documentário Pixo, que foi recorde de Biilheteria na Fundação Cartier, em Paris, na França. Conta no currículo também participações em evento no Instituto Goethe, Institutito Cultural Brasileiro Alemão, entre outros.
“Grandes artistas buscam expor na gringa para dar carteirada no Brasil. Eu peguei o gosto de romper as barreiras nacionais, paradoxar para além de semana de 22, identidade, intelecto, sem merchand, sem berço de ouro”, finaliza.