De acordo com a SUCEN, o aparecimento desses animais é mais comum na época de calor e chuva
Segundo a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), com a época de calor e chuva passa a ser mais comum o aparecimento de escorpiões. Por isso, especialistas da instituição destacam que é preciso ficar alerta.
Em Barueri, 68 escorpiões foram coletados em 2020 pela Equipe de Controle de Animais Peçonhentos, segundo a gestão. O número é o mesmo de 2019. A gestão informou ainda que esse ano o departamento responsável não recebeu ou coletou nenhuma espécie.
Dentre os tipos encontrados no último ano, o mais recorrente foi o escorpião Tityus serrulatus (52), seguido pelo Tityus bahiensis (11), Tityus bahiensis/Tityus sp (2), Tityus sp (2). Um ainda está com o resultado pendente.
“Os bairros com maiores incidências de escorpião são: Vila Pindorama, Vila Militar, Parque Viana, Tupancy, Jardim São Luís, Jardim Belval e Aldeia de Barueri. Porém o número de coletas realizadas ou recebidas muitas vezes é menor em relação ao número de atendimentos para estes bairros”, apontou a gestão.
A prefeitura informou que equipes realizam vistorias em residências mediante solicitações, denúncias e reclamações. “Elas são recebidas pelo número de telefone (11)4198-5679 do DTCZ. Estas vistorias visam orientar o responsável pelo imóvel em relação às falhas que facilitam o aparecimento de escorpiões”, destacou.
Como se prevenir
Segundo Agnaldo Duarte, Diretor do Serviço Regional 01 Região Metropolitana de Grande São Paulo – SUCEN, a melhor forma de afastar os escorpiões das residências é manter jardins e quintais limpos e evitar acumulo de entulhos.
“É importante também vedar frestas e buracos em paredes, telar as janelas, acondicionar o lixo domiciliar corretamente, principalmente à noite, pois estes animais apresentam hábitos noturnos. Também deve-se eliminar suas fontes de alimento, como baratas, aranhas e outros insetos”, disse.
De acordo com o especialista, caso encontre um animal em casa e não consiga coletá-lo, poderá exterminá-lo com chinelada ou pancada, sempre com cuidado. “Encaminhe o frasco com o animal vivo ou morto para o controle de Zoonoses ou Unidade Básica de Saúde ou avise o serviço da prefeitura”, destacou Duarte.
Em caso de picada, a recomendação é levar a pessoa imediatamente para a unidade de saúde mais próxima.