Em 2017, os deputados estaduais da região oeste tiveram como principal despesa até aqui
os alugueis. Foram mais de R$ 265 mil com a locação de móveis e imóveis, que atendem aos mandatos e são bancados pela Assembleia Legislativa (Alesp), apenas entre janeiro
e agosto. Em média, cada parlamentar tem 24 assessores.
É o que mostram dados de um novo aplicativo lançado na última semana pelo legislativo.
O Fiscaliza Cidadão foi anunciado pelo presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB) como uma tentativa de ampliar a transparência e encerrar a “caixa preta”. Porém, boa parte das informações já constam no site da própria Alesp.
Atualmente, a região conta com cinco parlamentares na Alesp: Gil Lancaster (DEM), Gilmaci Santos (PRB), João Caramez (PSDB), Márcio Camargo (PSC), e Marcos Martins (PT), que somaram juntos R$ 789 mil em despesas dentro de sua quota parlamentar.
Além dos alugueis, tiveram destaque os custos com materiais gráficos que totalizaram R$ 124 mil, entre janeiro e agosto, e o de serviços técnicos e consultorias R$ 76 mil.
Principais gastos No geral, cada deputado teve como principal despesa a locação, com
exceção de Marcos Martins (PT), em que foram contratados R$ 50 mil em serviços técnicos e consultorias.
Lancaster teve despesas até este mês de 56 mil em imóveis alugados e Márcio Camargo R$ 51 mil em ‘móveis’. Quanto ao número de funcionários de gabinete, Lancaster tem 31 assessores, seguido de Gilmaci Santos com 29.