No Dia Mundial do Rim, lembrado na quinta-feira (14), o Ministério da Saúde alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença renal crônica. Somente no Hospital Municipal de Barueri (HMB), 114 pacientes passam pelo procedimento de hemodiálise. Com a ampliação do Centro de Hemodiálise do local, que será inaugurado a semana do aniversário da cidade, celebrado no dia 26, o número de pessoas atendidas passará para 400.
O prédio anexo do HMB, antigamente utilizado como auditório, abrigará o novo espaço para a realização dos procedimentos. Com uma parte térrea, onde ficarão equipamentos, e administrativa em dois andares, a unidade terá 62 leitos no saguão principal, com enfermagem, e seis leitos em sala contígua ao saguão, também com enfermagem.
A sala de emergência terá quatro leitos, haverá um estoque, sala para tratamento de água, copa, sala de triagem, nutricionista, administração e recepção. Ao todo, serão realizadas cerca de 4.800 sessões de hemodiálise mensalmente.
A doença
A doença renal crônica leva a uma redução da capacidade dos rins de remover resíduos e excesso de água no organismo e pode ser classificada em seis estágios, conforme a perda renal. Na maior parte do tempo de evolução, o quadro é assintomático, fazendo com que o diagnóstico seja tardio e o paciente precise passar por hemodiálise.
Dados do estudo Saúde Brasil 2018 mostram que pessoas entre 65 e 74 anos apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de terapia renal substitutiva em relação às demais faixas etárias – 785 para cada grupo de 100 mil pessoas. A maior predominância foi entre homens, com taxa de crescimento anual de 2,2% contra 2% entre o sexo feminino. A raça, cor predominante, é a branca (39,6%), seguida pela parda (36,1%), preta (11,4%), amarela (1,2%) e indígena (0,1%).