O aumento da população diabética no Brasil pode fazer com que os custos diretos e indiretos da doença dobrem nos próximos dez anos, aponta estudo britânico da King’s College, em parceria com a Universidade de Gottingen (Alemanha), divulgado no fim do mês passado. Segundo o levantamento, os gastos com a diabetes foram cerca de R$ 190 bilhões em 2015 no país e a estimativa é de que as despesas aumentem para R$ 406 bilhões até 2030.
A pesquisa, que reuniu dados de 180 países, constatou ainda que a doença tem se transformado em uma epidemia global, ocasionada principalmente por hábitos alimentares pouco saudáveis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diabetes é grave porque é uma importante causadora de cegueira, falência renal, problemas cardíacos e amputações.
Em Barueri, há 1.960 portadores de diabetes do tipo I (autoimune) e 4.950 com tipo II (geralmente associada ao sobrepeso), que são atendidos pela rede municipal. Eles estão inseridos no Programa Hiperdia, do Sistema Único de Saúde, que realiza a prevenção e o tratamento da diabetes e também da hipertensão. Segundo a gestão municipal, as doenças costumam aparecer associadas.
Acompanhamento
O atendimento prestado consiste em consultas médicas periódicas, acompanhamento na enfermagem, onde são realizadas aferições de pressão arterial e medição do dextro (dosagem de açúcar de sangue), além da orientação nutricional. Ciente de que as doenças possuem ligação direta com o sedentarismo, a gestão informa que 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e três CAPS desenvolvem atividades físicas regularmente em parceria com a Secretaria de Esportes.