Município possui Delegacia Especializada e tem ainda projetos como o Guardiã Maria da Penha
Mesmo após 12 anos da criação da Lei Maria da Penha, que tem como objetivo proteger as mulheres da violência física e verbal, em 2018, somente 8,3% dos municípios brasileiros possuíam delegacias de atendimento à mulher, ou seja, 91,7% não tinham órgãos deste tipo. Os dados são do Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic), divulgado na quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No espaço, funciona o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM), que oferece uma equipe com psicólogos, assistentes sociais e advogada para as que precisam de ajuda.
Segundo a prefeitura, no primeiro semestre deste ano, 550 pessoas foram atendidas no CRAM, sendo 306 novas e 244 em acompanhamento. Em 2018, foram 902.
O centro conta ainda com 12 projetos relacionados à proteção da mulher, entre eles, o Guardiã Maria da Penha, que faz o monitoramento por meio de visitas regulares às mulheres com medidas protetivas. Atualmente, 51 pessoas são acompanhadas.
Casas-abrigo
Outro dado importante no fortalecimento de políticas públicas para o gênero, aponta para a construção de casas-abrigo, espaço para as vítimas de violência doméstica e com risco de morte, porém, apenas 2,4% das cidades no Brasil contam com o equipamento.
No entanto, no ano passado, o Cioeste criou uma delas para acolhimento, em endereço não divulgado por questões de segurança. O espaço fica em uma das dez cidades que integram o consórcio, entre elas, Barueri.
Botão do Pânico
Ainda de acordo com a Prefeitura de Barueri, a Secretaria da Mulher e o Conselho Municipal da Mulher estão pleiteando a contratação do Botão do Pânico para a cidade. O projeto já vem sendo cogitado desde 2018.
Enquanto não chega, as mulheres podem contar com o aplicativo SOS Mulher, criado pelo Governo do Estado.