Em greve desde o dia 17 de agosto, os funcionários dos Correios seguem protestando contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus.
A proposta inicial de acordo apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), segundo os trabalhadores, retira 70 cláusulas do atual ACT, acabando com os 30% do adicional de risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias; indenização por morte e auxílio para lhos com necessidades especiais; pagamento de horas extras, e entre outros direitos dos trabalhadores da ativa e aposentados. A estatal também propôs equiparar os direitos dos trabalhadores com os da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
“O serviço de correios é estratégico. É um serviço público de primeira necessidade e não uma fonte de lucro para setores empresariais. É fundamental que siga nas mãos do Estado brasileiro. A simples pretensão de privatizar a ECT desnuda o descompromisso de Jair Bolsonaro com os interesses nacionais e suas intenções de vender o nosso país para o empresariado, inclusive internacional” disse o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em nota.