De cada dez partidos políticos na região oeste da Grande São Paulo, quase nove não têm um diretório municipal formado e contrariam o prazo dado pela Justiça Eleitoral para
regularização das legendas.
Uma resolução de 2015, publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou um prazo razoável para o fim das chamadas ‘comissões provisórias’. No entanto, a corte estendeu o prazo para um ano e, em fevereiro, ampliou em mais seis meses, que terminou em agosto.
Apesar disso, a situação não mudou na região. Das 194 unidades partidárias nos municípios da região, apenas 27 (14%) são diretórios. Os dados são da Justiça Eleitoral, levantados pelo Jornal de Barueri. Em Barueri, por exemplo, há atualmente 24 siglas registradas segundo o TSE, dos quais 20 são comissões provisórias e apenas quatro
montaram um diretório municipal.
A cidade de Osasco é a que possui o maior número de siglas regularizadas, com seis diretórios. Um dos problemas em manter o partido sem a regularização é o fato de
propiciar um excesso de mudanças, sem a necessidade de uma convenção partidária, como ocorre com os diretórios. Nesse sentido, por exemplo, o partido municipal fica refém da direção estadual, que determina quem será o presidente da sigla na cidade.